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Promotoria sueca encerra parte da acusação contra Assange

A parte da acusação prescrita se refere aos delitos de assédio sexual supostamente cometidos em 2010, enquanto continua vigente uma terceira acusação de estupro


	Fundador do WikiLeaks, Julian Assange: ele está refugiado na embaixada do Equador de Londres desde junho de 2012
 (John Stillwell/AFP)

Fundador do WikiLeaks, Julian Assange: ele está refugiado na embaixada do Equador de Londres desde junho de 2012 (John Stillwell/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2015 às 08h07.

Berlim - A Promotoria da Suécia encerrou uma parte das acusações que pesavam sobre o fundador do Wikileaks, Julian Assange, por ter prescrito as acusações de assédio sexual formulados por duas cidadãs suecas, segundo fontes do órgão.

A parte da acusação prescrita se refere aos delitos de assédio sexual supostamente cometidos em 2010, enquanto continua vigente uma terceira acusação de estupro, que só prescreveria previsivelmente em 2020.

"Julian Assange permaneceu voluntariamente longe da justiça se refugiando na embaixada equatoriana. Agora que o prazo de prescrição passou para algumas das acusações me vejo obrigada a suspender a investigação", lamentou a promotora Marianne Ny, em comunicado divulgado por seu departamento.

Assange está refugiado na embaixada do Equador de Londres desde junho de 2012, onde a Promotoria sueca apresentou seu processo formal contra ele.

O órgão sueco deixou essas acusações prescreverem, depois de não ter podido apresentar a tempo uma acusação formal suficientemente fundamentada para levá-la adiante, já que não pôde interrogar Assange.

O fundador do Wikileaks se negou reiteradamente a ir à Suécia para responder essas acusações, por considerar que existia o perigo de ser extraditado para os Estados Unidos.

A alternativa teria sido realizar o interrogatório na embaixada equatoriana de Londres, mas para isso precisava da autorização das autoridades britânicas, além das de Quito, o que até agora não se conseguiu.

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