Manifestantes retiram ferido de local de confrontos no Egito: forças de segurança lançaram gás que supostamente causou as mortes (Asmaa Waguih/Reuters)
Da Redação
Publicado em 19 de agosto de 2013 às 11h51.
Cairo - A promotoria egípcia afirmou nesta segunda-feira que de acordo com suas investigações a morte de 36 presos islamitas quando eram transferidos ontem para uma prisão ao norte do Cairo aconteceu pela asfixia causada pela inalação de gás lacrimogêneo.
Segundo a agência estatal de notícias "Mena", as investigações realizadas pela promotoria de Al Janka, no norte do Cairo, revelaram que 612 detidos, supostamente membros da Irmandade Muçulmana, estavam sendo transferidos para a prisão quando aconteceu um motim entre os detidos.
De acordo com a promotoria, um policial foi sequestrado e agredido pelos prisioneiros.
Quando as forças de segurança tentaram libertar o agente lançaram gás lacrimogêneo, o que supostamente causou a morte de 36 islamitas por asfixia.
Em entrevista coletiva realizada hoje, a Irmandade Muçulmana negou que os detidos tenham morrido por asfixia e acusou a polícia de ter torturado e carbonizado os islamitas.