Próteses da PIP: o processo por engodo agravado e fraude dos diretores da PIP começou no dia 17 de abril. (Sebastien Nogier/AFP)
Da Redação
Publicado em 14 de maio de 2013 às 16h13.
Uma pena de quatro anos de prisão foi solicitada nesta terça-feira pela promotoria para Jean-Claude Mas, fundador da empresa francesa PIP, julgado pelo escândalo dos implantes mamários fraudulentos em um tribunal de Marselha (sul da França).
O promotor Jacques Dallest também pediu uma multa de 100.000 euros e a proibição definitiva de atuar no setor médico ou de saúde e de administrar uma empresa.
O promotor pediu para os outros quatro acusados, ex-executivos da PIP, penas de seis meses a dois anos de prisão.
Para Claude Couty, ex-diretor-geral da PIP, foram pedidos quatro anos de prisão, dois deles condicionais, 50.000 euros de multa e a mesma proibição de exercer a profissão.
Para Hannelore Font, ex-diretora de qualidade da empresa, a promotoria pediu uma pena de três anos, um deles condicional; para Loic Gossart, ex-diretor de produção, uma pena de três anos, 18 meses dos quais condicionais.
Por fim, a promotoria solicitou dois anos de prisão, dos quais 18 meses condicionais, para o outro ex-diretor da empresa, Thierry Brinon.
Font, Brinon e Gossart são acusados de cumplicidade. A promotoria pediu para eles a proibição de atuarem no setor médico ou de saúde.
O processo por engodo agravado e fraude dos diretores da PIP começou no dia 17 de abril. De quarta a sexta-feira a palavra estará com os advogados de defesa.