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Projeto da cúpula da UE fala de ampliação da duração de empréstimos

A zona do euro planeja também reduzir a taxa de juros exigida de exigida de 4,5% a 3,5% para aliviar o serviço da dívida

A prolongação prevista dos empréstimos é de 15 anos no mínimo, e pode ir até 30 anos (AFP)

A prolongação prevista dos empréstimos é de 15 anos no mínimo, e pode ir até 30 anos (AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2011 às 10h56.

Bruxelas - A zona euro planeja prolongar por no mínimo 15 anos a duração de seus empréstimos aos países resgatados (Grécia, Irlanda e Portugal), e reduzir a taxa de juros exigida de exigida de 4,5% a 3,5% para aliviar o serviço de sua dívida, segundo um projeto de acordo da cúpula de Bruxelas.

Estas propostas fazem parte do projeto de declaração final dos dirigentes dos países do euro, reunidos nesta quinta-feira, em Bruxelas.

A prolongação prevista dos empréstimos é "de 15 anos no mínimo, e pode ir até 30 anos", indicou a AFP uma fonte diplomática.

O princípio dessas medidas foi decidido em 11 de julho pelos ministros das Finanças da zona euro, mas os detalhes estavam por definir.

Os chefes de Estado e de Governo da Zona Euro iniciaram nesta quinta-feira, em Bruxelas, uma reunião de cúpula decisiva, na qual esperam definir um novo pacote de ajuda para a Grécia, a fim de aliviar a crise da dívida na União Monetária europeia.

A fim de tornar viável a dívida grega, várias fontes indicaram que não se descarta uma suspensão dos pagamentos da Grécia, o que seria uma novidade na zona euro.

A chanceler alemã Angela Merkel, o presidente francês Nicolas Sarkozy e o primeiro-ministro grego Giorgos Papandreou, por sua vez, mantiveram um encontro particular antes do início da cúpula.

Na véspera, Sarkozy e Merkel chegaram, após várias horas de reunião, a uma "posição comum" sobre o salvamento da Grécia, informou uma fonte da delegação francesa.

Essa posição, que não foi detalhada, será submetida ao presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e servirá de base para as discussões na cúpula de líderes europeus.

Nem o Eliseu nem a chancelaria previram comunicar o acordo alcançado.

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