Atualmente, a política local está mais polarizada, dificultando que o atual líder refaça uma coalizão que tinha até socialistas e conservadores como em 2017, quando teve 32 pontos porcentuais de margem de vitória (Chesnot/Getty Images)
Estadão Conteúdo
Publicado em 10 de abril de 2022 às 16h18.
Última atualização em 10 de abril de 2022 às 16h18.
O presidente Emmanuel Macron e a candidata da extrema-direita, Marine Le Pen, lideraram a votação neste domingo, 10, à presidência da França e devem travar um disputado segundo turno, em meio a questões como a alta inflação e a imigração. Macron ficou com 28,5% dos votos e Le Pen, com 24,2%, segundo projeções do instituto de pesquisas Elabe.
O segundo turno está marcado para 24 de abril e as pesquisas preveem quadro mais acirrado para Macron, que obteve vitória folgada cinco anos atrás.
Atualmente, a política local está mais polarizada, dificultando que o atual líder refaça uma coalizão que tinha até socialistas e conservadores como em 2017, quando teve 32 pontos porcentuais de margem de vitória.
Agora, há insatisfação com o declínio da classe média e da classe trabalhadora da França, ao lado de um sentimento anti-imigrantes em muitas partes do país, o que faz Le Pen avançar entre centristas.
Pesquisas divulgadas antes da votação deste domingo mostravam o atual presidente com vantagem de apenas 2 pontos porcentuais sobre a desafiante.