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Proibição de viagens de ex-presidente cubano gera tensão entre EUA e Cuba

No início da semana, governo americano proibiu viagens de Castro e sua família por violações dos direitos humanos

Raul Castro: ex-presidente cubano foi proibido de entrar nos Estados Unidos (AFP/Omara Garcia Mederos/AFP)

Raul Castro: ex-presidente cubano foi proibido de entrar nos Estados Unidos (AFP/Omara Garcia Mederos/AFP)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de setembro de 2019 às 17h33.

São Paulo – Cuba criticou o governo do presidente dos EUA, Donald Trump, por sua "baixeza e apodrecimento" após a decisão de impor uma proibição de viagem ao ex-presidente cubano Raul Castro.

"Esta é uma ação desprovida de qualquer efeito prático e destinada a ofender a dignidade de Cuba e os sentimentos de nosso povo", disse o ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodriguez Parrilla, um uma reunião de líderes mundiais neste sábado na Organização das Nações Unidas.

No início desta semana, o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, anunciou a proibição imediata de viagens de Castro e sua família por violações dos direitos humanos, dizendo que não seria permitido entrar nos Estados Unidos.

Pompeo disse que a proibição foi uma resposta aos "abusos graves dos direitos humanos" em Cuba e apoiar o líder venezuelano Nicolas Maduro em sua repressão a oposição. Castro não é mais presidente de Cuba, mas permanece no topo da lista cubana do Partido Comunista.

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