Mundo

Professores e governo mexicano fecham acordo para negociar

O acordo foi anunciado após uma reunião entre autoridades da Secretaria de Governo e a Coordenadoria Nacional de Trabalhadores da Educação


	México: o diálogo entre o governo e a CNTE acontecerá em três mesas de trabalho
 (Jorge Luis Plata / Reuters)

México: o diálogo entre o governo e a CNTE acontecerá em três mesas de trabalho (Jorge Luis Plata / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2016 às 11h32.

O governo mexicano fechou um "acordo geral" para negociar com os professores uma reforma do ensino que já provocou muitos protestos, incluindo um confronto com policiais que deixou oito mortos em Oaxaca.

O acordo foi anunciado após uma reunião entre autoridades da Secretaria de Governo e a Coordenadoria Nacional de Trabalhadores da Educação (CNTE), ala dissidente do sindicato de professores.

O diálogo entre o governo e a CNTE acontecerá em três mesas de trabalho: política no dia 13 de julho, educativa no dia 19 e social no dia 21.

Os professores dissidentes não aceitam a reforma em vigor desde 2013 que impõe avaliações dos docentes, que rejeitam a medida por acreditarem que não leva em consideração a disparidade social em diversos pontos do país e porque, em sua opinião, leva à privatização da educação.

No dia 19 de junho em Nochixtlán, Oaxaca, aconteceu uma batalha campal entre policiais federais e professores e simpatizantes da CNTE, que bloqueavam uma estrada.

De acordo com a versão oficial, policiais e radicais abriram fogo em uma ação que deixou oito mortos e mais de 100 feridos. Até o momento, as autoridades não esclareceram se as vítimas fatais foram atingidas por balas da polícia.

Outros dois homens - incluindo um repórter fotográfico - foram mortos a tiros no mesmo dia em Juchitán, também em Oaxaca.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaMéxicoMortesProtestosProtestos no mundo

Mais de Mundo

Agricultores franceses jogam esterco em prédio em ação contra acordo com Mercosul

Em fórum com Trump, Milei defende nova aliança política, comercial e militar com EUA

À espera de Trump, um G20 dividido busca o diálogo no Rio de Janeiro

Milei chama vitória de Trump de 'maior retorno' da história