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Procuradoria rejeita denúncia de Evo Morales sobre suposto 'atentado' na Bolívia

Ex-presidente denunciou que um grupo de homens encapuzados atirou em seu veículo quando ele estava a caminho de uma estação de rádio

Evo Morales e Arce: ex-presidente acusa governo boliviano de perseguição após denúncia ser rejeitada (AFP/AFP)

Evo Morales e Arce: ex-presidente acusa governo boliviano de perseguição após denúncia ser rejeitada (AFP/AFP)

Agência o Globo
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Publicado em 21 de fevereiro de 2025 às 17h14.

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O Ministério Público da Bolívia rejeitou a denúncia do ex-presidente Evo Morales sobre um suposto “atentado” contra sua vida em outubro. Morales atribui a responsabilidade ao governo do atual presidente, Luis Arce, com quem mantém um conflito político.

“Por não haver provas suficientes, a queixa foi rejeitada”, informou uma fonte da Procuradoria à AFP nesta sexta-feira.

Morales denunciou que, em 27 de outubro, um grupo de homens encapuzados atirou contra seu veículo enquanto ele se dirigia a uma estação de rádio, em uma estrada entre Villa Tunari e Lauca Eñe, na região produtora de coca de Cochabamba.

Conflito entre Morales e Arce

Após a decisão da Justiça, Morales acusou o governo de Arce de permitir atos de “terrorismo de Estado”. Em sua conta no X, o ex-presidente afirmou que “o Estado boliviano confirmou a permissividade absoluta para essas ações ao rejeitar a denúncia por tentativa de homicídio.” Ele também cobrou que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos investigue o caso.

O ex-presidente, que governou a Bolívia entre 2006 e 2019, está em disputa aberta com Arce, seu ex-ministro e agora adversário político. Morales acusa o governo de perseguição para impedi-lo de concorrer nas eleições presidenciais de agosto.

Em janeiro, um juiz boliviano ordenou a prisão de Morales por não comparecer a audiências judiciais em um caso no qual é acusado de supostamente traficar uma menor, com quem teria tido uma filha durante seu mandato.

(Com AFP)

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