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Procuradoria pede relatório sobre Mubarak

Foi solicitado ao Hospital Militar de Al Maadi - onde se encontra hospitalizado Mubarak - um relatório global sobre a evolução da saúde do ex-presidente

Imagem da televisão estatal egípcia mostra o ex-presidente Hosni Mubarak deitado em uma maca, ao dar entrada na sala de audiências (AFP)

Imagem da televisão estatal egípcia mostra o ex-presidente Hosni Mubarak deitado em uma maca, ao dar entrada na sala de audiências (AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2013 às 12h32.

Cairo- A Procuradoria Geral do Egito pediu um relatório sobre o estado de saúde do ex-presidente egípcio Hosni Mubarak para analisar a possibilidade de voltar a transferí-lo do hospital para a prisão, informou neste sábado a agência estatal de notícias 'Mena'.

O porta-voz da Promotoria, Mahmoud al Hafnaui, citado pela agência, explicou que foi solicitado ao Hospital Militar de Al Maadi - onde se encontra hospitalizado Mubarak - um relatório global sobre a evolução da saúde do ex-presidente.

O Ministério Público pretende analisar a possibilidade de manter Mubarak temporariamente no hospital ou enviá-lo novamente ao presídio de Tora, no sul do Cairo, para que continue cumprindo prisão preventiva.

A repetição do julgamento de Mubarak pela morte de manifestantes na revolução de 2011 começou neste sábado com uma sessão em que o juiz Mustafa Hassan Abdullah transferiu a causa para um tribunal de apelação para que designe uma nova instância que o julgue.

Mubarak, que compareceu na sala sentado em uma maca, com semblante tranquilo e cumprimentando seus seguidores, enfrenta um novo julgamento depois que a mesma corte de apelação anulou em janeiro passado sua sentença a prisão perpétua pela morte de manifestantes.

Junto ao ex-presidente também voltam a ser julgados o ex-ministro de Interior Habib al Adli - também condenado a prisão perpétua em sua primeira sentença - e seis ajudantes do ministro que haviam sido absolvidos.

A ação também processa Mubarak, seus dois filhos, Alaa e Gamal, e o empresário Hussein Salem - detido na Espanha - por crimes de enriquecimento ilícito e por facilitar a exportação de gás para Israel a valores abaixo do valor de mercado. EFE

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