Apoiadores do presidente deposto Mohamed Mursi: novo processo o responsabiliza por confrontos em dezembro em frente ao palácio presidencial (David Gray /Reuters)
Da Redação
Publicado em 19 de agosto de 2013 às 13h11.
Cairo - A Procuradoria-Geral do Egito ordenou nesta segunda-feira a detenção preventiva por 15 dias do presidente deposto Mohamed Mursi em um novo processo, que o responsabiliza dos confrontos de dezembro passado em frente ao palácio presidencial.
Segundo a agência oficial "Mena", Mursi é acusado de participar do assassinato, detenção e tortura de cidadãos, e da divulgação de informações falsas para influir na investigação judicial sobre esses fatos, entre outras acusações.
A medida cautelar entrará em vigor quando acabar o período de prisão preventiva que o deposto presidente cumpre atualmente por colaborar com o movimento islamita palestino Hamas para perpetrar "ações inimigas contra o país" e pelo assassinato e sequestro de policiais e réus durante o ataque a uma prisão.