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Procuradoria investiga presidente alemão por suborno

Christian Wulff é investigado pela Procuradoria de Berlim por um suposto suborno na aquisição de um carro usado pela mulher

Este é o segundo escândalo que Christian Wuff se envolve em  dois meses (Andreas Rentz/Getty Images)

Este é o segundo escândalo que Christian Wuff se envolve em dois meses (Andreas Rentz/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2012 às 12h03.

Berlim - A Procuradoria de Berlim abriu uma investigação contra o presidente da Alemanha, Christian Wulff, por suposto suborno na aquisição de um carro particular que habitualmente é dirigido por sua esposa Bettina Wulff.

O caso foi publicado nesta quinta-feira pelos jornais 'Berliner Zeitung' e 'Frankfurter Rundschau' nos quais o procurador superior da capital alemã, Simone Herbeth, declarou que 'está fazendo uma investigação prévia para saber se houve comportamento delitivo'.

Esta nova suspeita se soma ao escândalo do fim do ano passado quando veio à tona que Wulff havia recebido de um abastado casal de amigos crédito para financiar sua casa, que posteriormente pagou com outro crédito bancário concedido em condições muito favoráveis.

Os dois jornais indicaram que o casal Wulff possui desde 2011 um Audi Q3 que foi entregue a eles gratuitamente dentro de uma campanha promocional do carro, vários meses antes desse luxuoso modelo ser colocado no mercado.

Em janeiro, os advogados de Wulff justificaram que Bettina Wulff havia encomendado o Q3 e que enquanto o seu carro não era entregue a empresa Audi ofereceu um automóvel igual em substituição por meio de um pagamento de aluguel mensal.

A informação dos jornais contradiz a dos advogados no que diz respeito aos prazos de entrega do veículo provisório. Os jornais garantem que isso aconteceu no verão (do hemisfério norte) de 2011 e os defensores de Wulff falam em fins de dezembro.

A abertura da nova investigação contra Wulff ocorre depois que a Procuradoria de Hannover (norte da Alemanha) vistoriasse na semana passada a sede da Presidência alemã em busca de provas contra um de seus ex-porta-vozes, que renunciou em dezembro em pleno escândalo por suspeitas de corrupção sobre o político conservador. 

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