Um representante da Chevron em San Ramon, Califórnia, disse que a empresa nunca teve como alvo das perfurações (Justin Sullivan/Getty Images/AFP)
Da Redação
Publicado em 19 de março de 2012 às 20h35.
Rio de Janeiro- A Chevron não tem como parar o vazamento no campo de Frade, na bacia de Santos, onde um acidente em novembro passado levou a uma rachadura no reservatório, enquanto a empresa tentava "indevidamente atingir a camada pré-sal", disse à Reuters nesta segunda-feira o procurador Eduardo Santos de Oliveira.
O promotor disse que as acusações resultam de investigações da polícia e dos relatórios que vêm sendo usados para montar acusações criminais contra a Chevron, a operadora de sondas Transocean e 17 de seus executivos e funcionários. Um representante da Chevron em San Ramon, Califórnia, disse que a empresa nunca teve como alvo das perfurações a camada brasileira do pré-sal.
Disse ainda que a empresa conseguiu estancar o vazamento de novembro em quatro dias. Por fim, afirmou que a Chevron está capturando um fluxo "residual" do petróleo que vazou no campo de Frade.