Carlos García Juliá: ele e comparsas foram responsáveis por 5 assassinatos (Thinkstock/Thinkstock)
EFE
Publicado em 6 de dezembro de 2018 às 17h52.
Última atualização em 6 de dezembro de 2018 às 17h52.
São Paulo - O espanhol Carlos García Juliá, condenado a 193 anos de prisão por ser um dos autores de um atentado a um escritório de advocacia em Madri ocorrido em 1977, foi preso nesta quarta-feira, 6, em São Paulo por agentes da Polícia Federal (PF) a pedido da Interpol.
A superintendência da PF e policiais espanhóis que participaram da operação que culminou com a prisão do terrorista de ultradireita concederão amanhã uma entrevista coletiva para dar os detalhes sobre o caso e a possível extradição de Juliá, de acordo com fontes da embaixada da Espanha em Brasília.
O terrorista tinha 24 anos quando cometeu um atentado a tiros dentro de um escritório de advogados trabalhistas e de militantes do ainda ilegal Partido Comunista da Espanha. Ele e José Fernández Cerra foram condenados pela Audiência Nacional do país a 193 anos de prisão como autores materiais de cinco assassinatos.