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Procissão para lembrar 2º aniversário de naufrágio na Itália

Algumas dezenas de sobreviventes do naufrágio do navio de cruzeiro Costa Concordia, que deixou 32 mortos há dois anos, participaram de uma breve procissão

O navio Costa Concordia afunda: ex-capitão do navio naufragado declarou em um comunicado suas profundas condolências às famílias das vítimas (Stringer/AFP)

O navio Costa Concordia afunda: ex-capitão do navio naufragado declarou em um comunicado suas profundas condolências às famílias das vítimas (Stringer/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2014 às 08h56.

Roma - Algumas dezenas de sobreviventes do naufrágio do navio de cruzeiro Costa Concordia, que deixou 32 mortos há dois anos, participaram nesta segunda-feira de uma breve procissão em Grosseto, na Toscana, para marcar o segundo aniversário da tragédia.

Eles se reuniram em frente ao tribunal onde o ex-comandante do Costa Concordia, Francesco Schettino, é julgado. Em seguida, fizeram um minuto de silêncio com seus advogados e juízes em memória das vítimas.

A audiência do caso de Francesco Schettino, acusado de homicídios múltiplos por imprudência, de abandonar o navio e de danos ao meio ambiente, deveria ter ocorrido nesta segunda-feira, mas devido a uma greve nacional dos advogados foi adiada para 27 de janeiro.

O ex-capitão do navio naufragado, ausente na audiência, declarou em um comunicado suas "profundas condolências" às famílias das vítimas. "Uno-me ao minuto de silêncio para lembrar que revive uma dor indelével para todos nós", acrescentou.

Outras cerimônias estão programadas durante o dia na ilha de Giglio, onde ocorreu o acidente, incluindo uma missa pela manhã, uma procissão de velas à noite e o soar das sirenes dos barcos na hora do naufrágio: 21h45.

Na noite de 13 de janeiro de 2012, o Costa Concordia, que navegava perto demais da costa, atingiu um recife e encalhou em rochas a algumas dezenas de metros da Ilha de Giglio, com 4.229 pessoas a bordo, incluindo 3.200 turistas.

Este acidente deixou 32 mortos, mas os restos mortais de uma das vítimas nunca foi encontrado. Há três dias, os especialistas confirmaram que o navio poderá deixar a ilha em junho, dois anos e meio após o naufrágio.

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