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Pró-Rússia denunciam concentração de tropas ucranianas

Número dois das milícias pró-russas denunciou a localização de quatro sistemas de mísseis BM-21 Grad ucranianos no distrito Gnutovo nas imediações de Mariupol


	Número dois das milícias pró-russas denunciou a localização de quatro sistemas de mísseis BM-21 Grad ucranianos no distrito Gnutovo nas imediações de Mariupol
 (Alexei Chernyshev/Reuters)

Número dois das milícias pró-russas denunciou a localização de quatro sistemas de mísseis BM-21 Grad ucranianos no distrito Gnutovo nas imediações de Mariupol (Alexei Chernyshev/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2015 às 10h17.

Moscou - Os separatistas pró-Rússia do leste da Ucrânia denunciaram a concentração de tropas governamentais nos arredores da cidade de Mariupol, na região de Donetsk, e voltaram a acusar Kiev de violar o cessar-fogo.

"Observamos um grande aumento da presença das tropas ucranianas nas cidades de Peski e Mariupol", disse Eduard Basurin, subchefe do comando militar rebelde, em entrevista coletiva.

"Apesar das declarações das autoridades ucranianas sobre a retirada da artilharia, continuamos recebendo informações sobre sua presença nas posições", destacou.

Segundo ele, "ao longo das últimas 24 horas, o cessar-fogo foi violado 51 vezes".

O número dois das milícias pró-russas denunciou a localização de quatro sistemas de mísseis BM-21 Grad ucranianos no distrito Gnutovo nas imediações de Mariupol.

Por outro lado, informou que os separatistas continuam a encontrar corpos queimados de soldados das Forças Armadas da Ucrânia sob os escombros do aeroporto de Donetsk.

Nos últimos dias foram encontrados 16 corpos de soldados ucranianos, além dos 373 que disseram ter sido achados até o início de março.

O aeroporto Sergei Prokofiev de Donetsk foi um dos principais focos de hostilidades entre os separatistas pró-Rússia e o exército ucraniano. Em janeiro ele teve o controle definitivamente tomado pelas milícias.

Basurin também expressou suas suspeitas sobre os empréstimos do Fundo Monetário Internacional (FMI) à Ucrânia.

"Normalmente as instituições financeiras internacionais nunca dão dinheiro onde há conflitos. Suponho que é para (financiar) a guerra", assinalou.

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