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Príncipes da Holanda vendem mansão em Moçambique

Com a venda da casa para a construtora Manchangulo SA por uma 'quantia simbólica', o casal pôs fim ao projeto que foi alvo de críticas de políticos e da população

Em 2009, Willem Alexander e Máxima foram muito criticados por estarem construindo uma luxuosa vila em pleno período de crise econômica e ajuste orçamentário (Mark Renders/Getty Images)

Em 2009, Willem Alexander e Máxima foram muito criticados por estarem construindo uma luxuosa vila em pleno período de crise econômica e ajuste orçamentário (Mark Renders/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2012 às 09h06.

Haia - Os príncipes herdeiros da Holanda, Willem Alexander e Máxima, venderam para a construtora Manchangulo SA por uma 'quantia simbólica' sua casa de férias em Moçambique, acabando com o projeto que foi alvo de críticas de políticos e da população.

Nesta terça-feira, o jornal 'The Telegraaf' revelou que a empresa tentará vender a luxuosa mansão dos Orange, pela qual os príncipes vão receber uma parte do lucro, por um valor 'provavelmente inferior a quantia paga' inicialmente.

O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, já informou sobre a transação ao Parlamento, ao qual comunicou que os príncipes não conseguiram vender diretamente o imóvel 'por causa das condições do mercado'.

Em 2009, o casal foi muito criticado por estar construindo uma luxuosa vila em pleno período de crise econômica e ajuste orçamentário. Diante dessa situação, Willem e Máxima anunciaram a intenção de vender.

Os príncipes herdeiros iniciaram o projeto em 2007 para terem um lugar próprio e tranquilo para passar férias. Ao mesmo tempo, afirmaram que com o investimento ajudaria a população local.

Em um documentário exibido no mês de maio, Máxima contou que a vila em Moçambique era 'um grande sonho cheio de boas intenções' para ela e seu marido, mas reconhecia que uma casa não podia estar 'acima' de seu trabalho.

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