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Primeiros comboios começam a retirar sírios de Hama e Homs

Os comboios com rebeldes, familiares e civis deixaram as províncias de Hama e Homs, após acordo com o governo Assad

Homs: 25 ônibus deixaram Homs em direção a Aleppo (Omar Sanadiki/Reuters)

Homs: 25 ônibus deixaram Homs em direção a Aleppo (Omar Sanadiki/Reuters)

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EFE

Publicado em 7 de maio de 2018 às 14h12.

Cairo - Combatentes de facções rebeldes, parentes e civis de várias províncias centrais de Hama e Homs, na Síria, começam a ser retirados, após o acordo de capitulação fechado com as autoridades governamentais.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que, até o momento, 25 ônibus saíram de áreas controladas pelos rebeldes no norte de Homs e está previsto que mais veículos se juntem ao primeiro comboio, que irá para a província de Aleppo, aonde essas pessoas serão realocadas.

A saída dos combatentes e seus parentes, assim como a de outros civis que não querem ficar na região, que passará a estar sob o controle do governo sírio, acontece no marco de um pacto que inclui a evacuação de áreas no sul de Hama. O acordo foi alcançado no último dia 2 entre facções armadas que operam nas duas províncias e as autoridades sírias, com a mediação da Rússia, aliada do Executivo em Damasco.

No dia 3, os combatentes começaram a entregar os principais armamentos às forças sírias e russas como primeiro passo para a aplicação do acordo, que se desenvolve em várias etapas.

Em 15 de abril, as forças governamentais lançaram uma ofensiva militar na fronteira entre Homs e Hama, para forçar o acordo, que na prática representa a rendição dos rebeldes.

As autoridades sírias recuperaram o controle de várias zonas do país com esta estratégia, mais especificamente áreas nos arredores da capital, Damasco, de onde em meados de abril expulsaram às facções armadas que tinha sido por anos o seu principal reduto nos arredores da cidade, a região de Ghouta Oriental.

 

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