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Primeiro-ministro pede paciência aos familiares das vítimas

Primeiro-ministro da Malásia pediu paciência aos familiares das 239 pessoas que viajavam no avião da Malaysia Airlines que desapareceu


	O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak: "governo está fazendo tudo o que é possível"
 (REUTERS/Bazuki Muhammad)

O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak: "governo está fazendo tudo o que é possível" (REUTERS/Bazuki Muhammad)

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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2014 às 09h12.

Kuala Lumpur - O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, pediu nesta quarta-feira paciência aos familiares das 239 pessoas que viajavam no avião da Malaysia Airlines, que desapareceu em 8 de março enquanto realizava um voo entre Kuala Lumpur-Pequim.

"O governo está fazendo tudo o que é possível para contar com mais pessoas, aviões e navios com equipamentos avançados. Estou convencido de que acabaremos encontrando. A questão é quando", disse Razak em entrevista ao canal de televisão Alhijrah.

"Nas atuais circunstâncias, precisamos ter paciência e rezar", acrescentou Najib.

A Malaysia Airlines transferiu 115 parentes dos desaparecidos a Kuala Lumpur, onde os acolhe, ao mesmo tempo em que também oferece assistência aos que permanecem em Pequim.

No avião viajavam 239 pessoas: 227 passageiros, incluindos dois menores, e uma tripulação de 12 malaios.

O voo MH370 decolou no sábado de Kuala Lumpur às 00h41 local (13h41, horário de Brasília de sexta-feira) e tinha previsto chegar a Pequim após seis horas de voo, mas desapareceu do radar uma hora depois do decolagem.

Austrália, China, Estados Unidos, Filipinas, Indonésia, Malásia, Nova Zelândia, Cingapura, Tailândia e Vietnã participam da busca, que começou no golfo da Tailândia e já se estendeu até o mar de Andaman, no Índico, sem que o aparelho ou restos dele fosse encontrados.

Houve um pedido de assistência à Índia nas operações no mar de Andaman, onde Nova Deli dispõe de uma considerável frota.

As autoridades malaias não descartam nenhuma hipótese sobre o desaparecimento do avião, incluindo sequestro e sabotagem, embora a possibilidade de uma ação terrorista tenha perdido força após ficar comprovado que os dois passageiros que embarcaram com passaportes roubados queriam emigrar à Europa e não tinham vínculos com o terrorismo.

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