Mundo

Primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, renuncia

Draghi reiterou sua renúncia e a do Executivo que chefia, disse a presidência em um breve comunicado

Mario Draghi: primeiro ministro comunicou a decisão nesta quinta-feira, 21, (Antonio Masiello/Getty Images)

Mario Draghi: primeiro ministro comunicou a decisão nesta quinta-feira, 21, (Antonio Masiello/Getty Images)

A

AFP

Publicado em 21 de julho de 2022 às 06h53.

Última atualização em 21 de julho de 2022 às 07h01.

O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, apresentou sua renúncia nesta quinta-feira (21), informou a assessoria de imprensa da Presidência, depois que seu governo de coalizão de unidade nacional entrou em colapso. 

Draghi "reiterou sua renúncia e a do Executivo que chefia", disse a presidência em um breve comunicado, especificando que "foi informada" da decisão e que ele permanecerá no cargo por enquanto para "dirigir os assuntos atuais".

Muito aplaudido nesta quinta-feira na Câmara dos Deputados, Draghi solicitou de imediato a suspensão da sessão para se deslocar ao palácio presidencial do Quirinal, onde chegou pouco depois das 09h15 locais (04h15 em Brasília) para comunicar a sua "decisão" ao presidente Sergio Mattarella.

O chefe de Estado, árbitro da política na Itália, deve abrir um processo, de acordo com as regras de uma democracia parlamentar, que na opinião de muitos observadores levará a eleições antecipadas para a primeira ou segunda semana de outubro.

Uma conclusão esperada depois que o Forza Italia, o partido de direita de Silvio Berlusconi, a Liga, o partido de extrema-direita de Matteo Salvini e o partido antissistema Movimento 5 Estrelas (M5E) se recusaram a participar de um voto de confiança solicitado na quarta-feira pelo primeiro-ministro no Senado.

Veja também:

Rússia acusa Ucrânia de lançar ataques contra maior usina nuclear da Europa

Novo governo na Itália? O que esperar após a tentativa de renúncia de Draghi

Acompanhe tudo sobre:EuropaItáliaMario Draghi

Mais de Mundo

Agricultores franceses jogam esterco em prédio em ação contra acordo com Mercosul

Em fórum com Trump, Milei defende nova aliança política, comercial e militar com EUA

À espera de Trump, um G20 dividido busca o diálogo no Rio de Janeiro

Milei chama vitória de Trump de 'maior retorno' da história