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Primeiro-ministro britânico muda equipe para recuperar imagem do governo

Boris Johnson, que luta por sua sobrevivência política, reorganizou a composição de seus ministérios nesta terça-feira

Primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, durante sessão do Parlamento britânico em Londres (Jessica Taylor/Divulgação/Reuters)

Primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, durante sessão do Parlamento britânico em Londres (Jessica Taylor/Divulgação/Reuters)

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Reuters

Publicado em 8 de fevereiro de 2022 às 16h34.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, que luta por sua sobrevivência política, reorganizou a composição de seus ministérios nesta terça-feira, para tentar acalmar os parlamentares enfurecidos com uma série de escândalos.

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Johnson prometeu reiniciar seu governo para virar o jogo em sua pior crise até agora, abastecida pela repercussão causada por uma série de eventos com bebidas alcoólicas em sua residência e escritório oficiais em Downing Street durante as restrições de lockdown impostas para combater a Covid-19.

As mudanças não incluem posições de alto escalão do gabinete.

Após indicar novas chegadas à equipe de governo, Johnson então "embaralhou" sua operação de líderes no Parlamento --a equipe que garante a disciplina no Partido Conservador para garantir que seus parlamentares apoiem políticas propostas pelo governo.

Mark Spencer, que era o líder da maioria, foi substituído pelo parlamentar Chris Heaton-Harris, um aliado próximo de Johnson que está trabalhando para angariar apoio entre parlamentares durante os meses em que foram relatadas as festas que romperam as regras de lockdown em Downing Street.

Spencer se torna o líder da Câmara Baixa do Parlamento, a Câmara dos Comuns, assumindo a posição de Jacob Rees-Mogg, que era o ministro indicado para oportunidades do Brexit e eficiência do governo.

"Essas mudanças são para alterar os trabalhos em Downing Street e para fortalecer a relação entre o gabinete, o Parlamento e o primeiro-ministro, e eu acho que é isso que estamos querendo entregar", disse o porta-voz do governo à Reuters.

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