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Primeiro comboio de ajuda da ONU desde início de trégua

Nas últimas semanas, vários cargas com assistência conseguiram entrar o interior desta cidade


	Síria: nas últimas semanas, vários cargas com assistência conseguiram entrar o interior desta cidade
 (Alaa Al-Faqir / Reuters)

Síria: nas últimas semanas, vários cargas com assistência conseguiram entrar o interior desta cidade (Alaa Al-Faqir / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de fevereiro de 2016 às 13h36.

Beirute - Os primeiros caminhões de um comboio de ajuda da ONU entraram nesta segunda-feira na cidade assediada síria de Muadamiya al-Sham, nos arredores de Damasco, na primeira caravana humanitária que é organizada desde o início do cessar-fogo neste país no sábado.

Uma fonte do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) na Síria confirmou à Agência Efe a entrada dos primeiros veículos com comida e remédios nessa população.

Muadamiya al-Sham fica localizada na região de Ghouta Ocidental, nos arredores da capital síria, e está cercada pelo Exército desde agosto de 2012, apesar da assinatura de um acordo de reconciliação entre os grupos armados de seu interior e as autoridades sírias no ano seguinte.

Nas últimas semanas, vários cargas com assistência conseguiram entrar o interior desta cidade.

Ontem, o coordenador humanitário da ONU em Damasco, Yacoub el Hillo, deu as boas-vindas ao cessar-fogo na Síria e manifestou sua esperança de que "o acesso humanitário aumente nos próximos cinco dias".

Hillo também antecipou que a ONU pretende repartir nesta semana ajuda a cerca de 154 mil pessoas que vivem em áreas cercadas na Síria, que incluirá comida, remédios e equipamento médico, entre outros móveis e utensílios.

O responsável internacional pediu, além disso, "o levantamento de todos os assédios impostos por todas as partes do conflito em todas as populações cercadas da Síria, onde cerca de 500 mil pessoas estão presos".

O país árabe está no terceiro dia de um cessar-fogo entre o governo e a oposição, que supôs uma redução da violência embora ambas as partes se acusam de violações.

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