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Primeira-ministra forma novo gabinete e troca chanceler

decisão foi motivada pela necessidade de reforçar a Plataforma Cívica para as eleições locais de novembro e para as legislativas de 2015

A premier participa de uma entrevista coletiva em Varsóvia (Wojtek Radwanski/AFP)

A premier participa de uma entrevista coletiva em Varsóvia (Wojtek Radwanski/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2014 às 16h14.

Varsóvia - A nova primeira-ministra polonesa, Ewa Kopacz, apresentou nesta sexta-feira seu gabinete, com a saída do chanceler do governo anterior, Radoslaw Sikorski.

Kopacz substituiu Sikorski, que ocupou o cargo por sete anos, por Grzegorz Schetyna, dirigente do partido comandado por ela, a Plataforma Cívica (PO, centro-direita), e principal rival político do ex-primeiro-ministro Donald Tusk.

A decisão foi motivada pela necessidade de reforçar a PO para as eleições locais de novembro e para as legislativas de 2015.

"Temos que restabelecer a confiança dos poloneses e das polonesas no governo", disse Kopacz.

A PO é superada nas pesquisas pelo principal partido de oposição, o PiS (direita populista) de Jaroslaw Kaczynski.

Com exceção do ministério das Relações Exteriores, a configuração do governo não mudou na comparação com o gabinete de Tusk. Vários ministros permanecem em suas pastas.

Mas a presença feminina aumentou, com seis mulheres no gabinete.

Teresa Piotrowska comandará o ministério do Interior, a primeira vez que uma mulher ocupará o cargo na história da Polônia.

O gabinete prestará juramento na segunda-feira e Kopacz pronunciará o discurso de política geral no Parlamento em 1º de outubro, antes de pedir a confiança em uma votação que não terá surpresas.

A renúncia do governo de Tusk foi necessária porque ele foi eleito presidente do Conselho da União Europeia, cargo que deve assumir em dezembro.

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