O suicida saudita detonou explosivos contra os fiéis que oravam em uma mesquita xiita no dia 26 de junho, na capital do Kuwait (AFP / Yasser Al-Zayyat)
Da Redação
Publicado em 5 de julho de 2015 às 17h43.
O ministro do Interior do Kuwait levou à justiça "mais de 40 suspeitos" por supostos vínculos com o atentado suicida antixiita que deixou 26 mortos no último 26 de junho, informou neste domingo um responsável dos serviços de segurança.
"Mais de 40 suspeitos, incluindo mulheres, foram citados diante do procurador-geral", declarou à AFP o responsável, que pediu anonimato.
A mesma fonte disse que a partir de então correspondia à procuradoria "aceitar ou não as acusações contra" estes suspeitos.
Os detidos foram interrogados e acusados de ter ajudado o suicida saudita, que detonou seu cinturão de explosivos contra os fiéis que oravam em uma mesquita xiita no último 26 de junho, na capital do Kuwait.
Entre as primeiras pessoas presas estão o motorista que deixou o suicida na mesquita, o proprietário do veículo utilizado e seu irmão, todos ele apátridas. O proprietário da casa onde o motorista se escondia também foi detido.
Depois do atentado, reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI), as autoridades reforçaram as medidas de segurança em torno das mesquitas e do lugares sensíveis, incluindo as instalações petroleiras no emirado, membro da Opep.