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Preso na Alemanha com explosivos se nega a falar com polícia

Homem se dirigia a Paris com um carro carregado com armas e explosivos. Polícia alemã tenta esclarecer se existe uma conexão entre ele e os ataques em Paris


	Munique: após deter homem que se dirigia a Paris com um carro carregado de armas e explosivos, polícia alemã relacionar ocorrência com atentado
 (Wikimedia Commons/David Kostner)

Munique: após deter homem que se dirigia a Paris com um carro carregado de armas e explosivos, polícia alemã relacionar ocorrência com atentado (Wikimedia Commons/David Kostner)

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Da Redação

Publicado em 15 de novembro de 2015 às 09h24.

Berlim - O homem detido no último dia 5 de novembro na Baviera, no sul da Alemanha, quando se dirigia a Paris com um carro carregado com armas e explosivos, manteve silêncio perante a polícia, que tenta esclarecer se existe uma conexão entre ele e os atentados registrados na sexta-feira na capital francesa.

"Queremos falar com ele, mas ele não quer. Não sobre este tema específico", declarou a meios de comunicação locais um porta-voz da polícia de investigação criminal em Munique.

Perguntado por seu destino, o homem assinalou em um primeiro momento que queria visitar a Torre Eiffel e depois voltar pra casa e garantiu que não sabia nada do armamento que transportava.

Segundo os dados divulgados até o momento pela polícia, o homem, de 51 anos e nacionalidade montenegrina, foi detido em um controle quando conduzia em direção a Munique um Volkswagen Golfe com placa de Montenegro.

Em uma primeira inspeção os agentes encontraram junto ao motor duas pistolas e uma granada de mão e, ao revistar o veículo, acharam oito fuzis kalashnikov com munição, duas pistolas, um revólver, duas ganhadas de mão e 200 gramas de explosivo TNT.

No navegador do carro se encontrava como destino um endereço de Paris, que também estava anotado em um papel, razão pela qual a polícia alemã se pôs em contato através da Interpol com as autoridades da França e também de Montenegro.

Segundo a rota marcada no GPS o motorista tinha partido deste último país e tinha atravessado Croácia, Eslovênia e Áustria até chegar à Alemanha. 

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