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Presidente vota em jornada eleitoral sem incidentes

O presidente da África do Sul e candidato à reeleição votou no norte do país, em uma eleição que transcorre sem incidentes


	Presidente da África do Sul, Jacob Zuma: "os resultados serão muito bons", disse um Zuma otimista e sorridente
 (Ihsaan Haffejee/Reuters)

Presidente da África do Sul, Jacob Zuma: "os resultados serão muito bons", disse um Zuma otimista e sorridente (Ihsaan Haffejee/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2014 às 08h40.

Johanesburgo - O presidente da África do Sul e candidato à reeleição, Jacob Zuma, votou nesta quarta-feira em sua cidade natal, Nkandla, na província de Kwazulu-Natal, no norte do país, em uma eleição que transcorre sem maiores incidentes.

"Os resultados serão muito bons", disse um Zuma otimista e sorridente, apesar das acusações de corrupção e ineficácia contra o presidente, o que poderia diminuir o apoio ao seu partido nas urnas.

O chefe de Estado, de 72 anos, chegou à presidência em 2009, e lidera o governista Congresso Nacional Africano (CNA), que tem 63% dos votos segundo as pesquisas, três pontos a menos do que o obtido há cinco anos.

Pouco antes de Zuma, Helen Zille, líder do principal partido da oposição, a Aliança Democrática (DA), votou na Cidade do Cabo, capital da província de Cabo Ocidental.

"Espero que a DA suba em todas as províncias e dê um grande passo adiante para ficar mais perto de chegar ao governo nacional", disse a candidata, que é governadora de Cabo Ocidental e quer garantir seu partido como segunda força do país.

Segundo as pesquisas, a DA tem 23% dos votos, sete acima da última eleição.

Além de escolher o parlamento que nomeará o novo presidente do país, os cidadãos votam também nos parlamentos regionais das nove províncias da África do Sul.

Zille também é candidata à reeleição ao governo da província de Cabo Ocidental.

Mais de 25 milhões de sul-africanos foram convocados para a quinta eleições gerais desde a queda do regime segregacionista do apartheid, e que também são as primeiras após a morte, em dezembro do ano passado, do ex-presidente e pai da democracia sul-africana, Nelson Mandela.

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