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Presidente ucraniano promete derrotar o 'mal russo' no aniversário da libertação de Bucha

Em 31 de março de 2022, o exército russo se retirou de Bucha e de todo o norte de Kiev, pouco mais de um mês após o início da ofensiva na Ucrânia

Libertação de Bucha: A Rússia negou qualquer envolvimento e denunciou uma encenação (AFP/AFP Photo)

Libertação de Bucha: A Rússia negou qualquer envolvimento e denunciou uma encenação (AFP/AFP Photo)

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Agência de notícias

Publicado em 31 de março de 2023 às 11h33.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, prometeu vencer o "mal russo" ao visitar nesta sexta-feira, 31, ao lado de alguns líderes europeus, a localidade de Bucha, no dia do primeiro aniversário da libertação da área, que virou símbolo das atrocidades atribuídas ao exército da Rússia.

"Vamos vencer, com certeza. O mal russo cairá, justamente aqui na Ucrânia, e não será mais capaz de levantar-se novamente", afirmou Zelensky ao lado dos primeiros-ministros da Croácia, Andrej Plenkovic, da Eslováquia, Eduard Heger, e da Eslovênia, Robert Golob, além da presidente da Moldávia, Maia Sandu.

"Nas ruas de Bucha, o mundo viu o mal russo, o mal em estado puro, que o Kremlin pretendia levar a outras ruas da Ucrânia, da Europa e do mundo, que os invasores russos poderiam ter capturado".

"Eles poderiam ter feito isso se não fosse por nós, se não fosse pelos ucranianos. Povo ucraniano, vocês pararam a maior força anti-humana de nosso tempo. Vocês impediram o poder que despreza e que pretende destruir tudo o que dá sentido ao ser humano", acrescentou Zelensky.

A retirada da Rússia de Bucha

Em 31 de março de 2022, o exército russo se retirou de Bucha e de todo o norte de Kiev, pouco mais de um mês após o início da ofensiva na Ucrânia.

Dois dias depois da retirada, uma equipe de jornalistas da AFP descobriu em Bucha os destroços carbonizados de veículos, casas destruídas e os corpos de 20 homens com trajes civis, um deles com as mãos amarradas nas costas.

As imagens provocaram uma grande comoção ao redor do mundo. A Ucrânia e os países ocidentais denunciaram execuções sumárias e crimes de guerra em Bucha.

A Rússia negou qualquer envolvimento e denunciou uma encenação.

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