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Presidente pede que Renzi adie renúncia até sexta

Renzi anunciou que renunciaria após sua derrota no domingo, quando os italianos rejeitaram de maneira esmagadora suas propostas de reforma

Renzi: uma vez que o orçamento fosse aprovado, ele poderia entregar sua renúncia, acrescentou o comunicado (Tony Gentile/Reuters)

Renzi: uma vez que o orçamento fosse aprovado, ele poderia entregar sua renúncia, acrescentou o comunicado (Tony Gentile/Reuters)

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Reuters

Publicado em 5 de dezembro de 2016 às 17h41.

Roma - O presidente italiano, Sergio Mattarella, disse ao primeiro-ministro, Matteo Renzi, nesta segunda-feira, para adiar sua renúncia até que o Parlamento aprove o orçamento de 2017, o que pode ser feito até sexta-feira.

Renzi anunciou que renunciaria após sua derrota no referendo de domingo, quando os italianos rejeitaram de maneira esmagadora suas propostas de reforma da Constituição.

Depois de uma reunião com Renzi, o gabinete de Mattarella disse em comunicado que o primeiro-ministro lhe disse que não poderia mais permanecer no poder.

O presidente afirmou a Renzi que ele deveria permanecer no cargo até que o orçamento fosse aprovado para impedir que as regras de financiamento de emergência entrassem em vigor no dia 1º de janeiro.

Uma vez que o orçamento fosse aprovado, ele poderia entregar sua renúncia, acrescentou o comunicado.

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