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Presidente italiano pede responsabilidade aos partidos com novo governo

Giorgio Napolitano ressaltou a necessidade de que 'todas as forças políticas saibam agir com senso de responsabilidade"

Napolitano: "O grave momento de crise financeira e econômica, interna e internacional, representa um desafio para a coesão de nosso país" (Vittorio Zunino Celotto/Getty Images)

Napolitano: "O grave momento de crise financeira e econômica, interna e internacional, representa um desafio para a coesão de nosso país" (Vittorio Zunino Celotto/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2011 às 12h59.

Roma - O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, enfatizou neste sábado a necessidade de que 'todas as forças políticas saibam agir com senso de responsabilidade e formular propostas com ânimo de conciliar o rigor imposto pela necessidade de reduzir a dívida pública e de promover o crescimento'.

'O grave momento de crise financeira e econômica, interna e internacional, representa um desafio para a coesão de nosso país', declarou Napolitano, em mensagem de saudação ao 2º Congresso da Direita realizado neste sábado na cidade italiana de Turim.

Este novo discurso de Napolitano, executor da atual transição política, ocorre num momento em que o partido governista Povo da Liberdade (PdL) se mostra completamente dividido diante da probabilidade de o economista Mario Monti se tornar o próximo primeiro-ministro.

Os parceiros políticos do ainda premiê, Silvio Berlusconi, indicaram o Executivo, mesmo que seja presidido por outra pessoa, como o também ex-primeiro-ministro Lamberto Dini ou o secretário do PdL, Angelino Alfano, braço direito do atual governante.

Estima-se que a Câmara dos Deputados italiana aprove ainda nesta tarde a Lei de Orçamento estatal de 2012, o que deve resultar na apresentação da renúncia do primeiro-ministro Silvio Berlusconi ao presidente da República.

Enquanto isso, o senador vitalício e possível sucessor Marco Monti se reuniu neste sábado em Roma com o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi.

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