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Presidente israelense defende acordo com Hamas que liberte reféns em Gaza

'Nação quer seu regresso e uma maioria absoluta apoia um acordo que inclua (a libertação de) reféns', publicou Isaac Herzog em suas redes sociais

Acordo: mensagem chega depois de nove meses de guerra e enquanto Israel estuda um novo acordo de trégua com o Hamas (JACK GUEZ / AFP/AFP)

Acordo: mensagem chega depois de nove meses de guerra e enquanto Israel estuda um novo acordo de trégua com o Hamas (JACK GUEZ / AFP/AFP)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 7 de julho de 2024 às 12h17.

O presidente de Israel, Isaac Herzog, pediu neste domingo ao governo de seu país que chegue a um acordo com o Hamas que permita o resgate dos 116 reféns que o grupo islâmico mantém reféns na Faixa de Gaza há nove meses, quando eclodiu a guerra.

"A nação quer seu regresso e uma maioria absoluta apoia um acordo que inclua (a libertação de) reféns. O dever do Estado é devolvê-los e isso está no centro do consenso", disse Herzog em uma mensagem publicada na rede social X, ex-Twitter.

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"Nosso compromisso com o retorno dos sequestrados é absoluto e supremo. O povo de Israel não os esquece nem por um momento. Em cada casa e família, em cada sinagoga, em cada comunidade, em cada evento público e privado, ouvimos a preocupação com os sequestrados, orações e gritos para que voltem rapidamente para casa", acrescentou.

Esta mensagem chega depois de nove meses de guerra e enquanto Israel estuda um novo acordo de trégua com o Hamas que permitirá a libertação dos reféns, e que será discutido nos próximos dias no Egito pelos principais mediadores, Estados Unidos e Catar.

No entanto, os ministros da ala dura do governo israelense, Itamar Ben-Gvir (Segurança Nacional) e Bezalel Smotrich (Finanças), manifestaram seu desacordo em chegar a um acordo com os islâmicos e ameaçaram abandonar a coligação se Israel chegar a um acordo com o Hamas.

Entretanto, a sociedade israelense está cada vez mais desesperada para recuperar seus entes queridos raptados em Gaza.

Hoje foi convocado um novo dia de manifestações em todo o país, incluindo grandes cidades como Tel Aviv e Jerusalém, que pretende levar um milhão de pessoas às ruas para exigir um acordo para a libertação de reféns em Gaza e a dissolução do Parlamento israelense para convocar eleições antecipadas.

A atual guerra entre Israel e Hamas – que controla de fato a Faixa de Gaza – eclodiu em 7 de outubro de 2023, após um ataque do grupo islâmico que incluiu o lançamento de milhares de foguetes e a infiltração de numerosos milicianos que mataram cerca de 1,2 mil pessoas e sequestraram outras 251 pessoas em cidades israelenses perto da Faixa de Gaza.

Dos 251 sequestrados, 116 permanecem reféns em Gaza, embora 42 tenham morrido, segundo estimativas oficiais israelenses, um número que sobe para mais de 70 segundo estimativas do Hamas.

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