Presidente da França, Emmanuel Macron. (Divulgação/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 17 de dezembro de 2020 às 06h53.
Última atualização em 17 de dezembro de 2020 às 08h27.
O presidente francês Emmanuel Macron foi diagnosticado com o novo coronavírus nesta quinta-feira. A informação foi confirmada pelo gabinete da presidência.
Em comunicado, o gabinete informou que Macron fez teste PCR "quando surgiram os primeiros sintomas" e que "permanecerá isolado por sete dias, mas continuará trabalhando e fazendo tarefas a distância".
O gabinete do primeiro-ministro francês, Jean Castex, anunciou que ele também permanecerá isolado, porque teve contato com Macron, embora "não apresente nenhum sintoma". Castex também fez um teste de coronavírus e o resultado será informado nas próximas horas.
Macron é o mais recente caso de governante a contrair o novo coronavírus, uma lista que inclui o presidente americano Donald Trump, o brasileiro Jair Bolsonaro e o primeiro-ministro britânico Boris Johnson.
A doença de Macron vem em um momento em que a França, como os outros países europeus, sofre com uma segunda onda do novo coronavírus. Há dois dias, o país relaxou as regras de isolamento antes do Natal, trocando o lockdown por um toque de recolher, em vigor das 20h às 6h. Restaurantes, bares, cinemas, museus e outros centros de lazer estavam fechados desde o fim de outubro.
A expectativa entre os países da União Europeia é ter nas próximas semanas a vacinação contra a covid-19 com a vacina da americana Pfizer em parceria com a alemã BioNTech. O imunizante já foi aprovado em países como os EUA e o Reino Unido, que já começaram a vacinação.
Nesta quarta-feira, o primeiro-ministro francês informou que os moradores da França podem começar a receber a vacina contra covid-19 da Pfizer/BioNTech na última semana de dezembro se as autoridades da União Europeia a aprovarem na semana que vem.
Castex disse ao Parlamento que a campanha de vacinação será intensificada em janeiro, e que os idosos e outros grupos mais vulneráveis serão os primeiros da fila. O premiê disse que a França pré-encomendou 200 milhões de doses de vacinas contra a covid-19.
O grosso da vacinação nos países europeus, contudo, deve acontecer no primeiro trimestre do ano que vem. A França espera administrar vacinas a cerca de 1 milhão de pessoas em casas de repouso entre janeiro e fevereiro, e a outras 14 milhões a 15 milhões da população em geral entre março e junho.