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Presidente eslovaco pede reforma após morte de jornalista

Jornalista de 27 anos que investigava casos de corrupção foi assassinado

Andrej Kiska, presidente da Eslováquia (REUTERS/Radovan Stoklasa/Reuters)

Andrej Kiska, presidente da Eslováquia (REUTERS/Radovan Stoklasa/Reuters)

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AFP

Publicado em 4 de março de 2018 às 16h44.

O presidente da Eslováquia, Andrej Kiska, pediu neste domingo (4) uma reforma profunda no governo ou eleições antecipadas após o assassinato do jornalista Jan Kuciak, que investigava casos de políticos suspeitos de corrupção e vinculados à máfia italiana.

"Vejo duas soluções: uma reforma profunda no governo (...) ou eleições antecipadas, que seriam as soluções mais naturais em muitos países democráticos", declarou Kiska em um comunicado televisivo após o assassinato.

Os corpos de Jan Kuciak e sua namorada foram encontrados no domingo passado em sua casa em Velka Maca, a cerca de 65 km de Bratislava.

Jan Kuciak, de 27 anos, trabalhava para o site aktuality.sk, do alemão Axel Springer e do suíço Ringier, e era especializado em jornalismo investigativo.

O jornalista estava prestes a publicar uma reportagem sobre laços suspeitos entre políticos eslovacos e empresários italianos que, se suspeita, teriam ligações com a máfia calabresa, a 'Ndrangheta, que opera na Eslováquia.

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