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Presidente do Paquistão condena ataque contra adolescente

A jovem Malala, defensora da educação para meninas no país, levou tiros disparados por talibãs


	Manifestante protesta em Islamabad contra a tentativa de assassinato de Malala Yusafzai: um sentimento antitalibã foi registrado em várias regiões do país
 (Aamir Qureshi/AFP)

Manifestante protesta em Islamabad contra a tentativa de assassinato de Malala Yusafzai: um sentimento antitalibã foi registrado em várias regiões do país (Aamir Qureshi/AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2012 às 09h37.

Baku - O presidente paquistanês, Asif Ali Zardari, afirmou nesta terça-feira que os tiros disparados por extremistas talibãs contra a adolescente Malala Yusafzai representam "um ataque contra todas as meninas" do Paquistão.

"O ataque dos talibãs contra esta jovem de 14 anos, que desde os 11 anos está comprometida na luta pelo direito da educação das meninas, é um ataque contra todas as meninas do Paquistão, um ataque contra a educação e todas as pessoas civilizadas", declarou Zardari à margem de um fórum econômico em Baku, capital do Azerbaijão.

"O trabalho era maior aos olhos de Deus do que o que fazem terroristas em nome da religião. Vamos continuar defendendo sua causa notável", completou.

No dia 9 de outubro, Malala foi alvo de um ataque em Mingora, noroeste do Paquistão. A menina foi atingida por tiros no ombro e na cabeça.

A adolescente foi transferida na segunda-feira a Birmingham (Inglaterra), para um hospital que atende os soldados feridos no Afeganistão.

O ataque provocou uma grande comoção em todo o mundo e no Paquistão, onde um sentimento antitalibã foi registrado em várias regiões do país de mais de 180 milhões de habitantes, onde foi percebido um aumento do fundamentalismo religioso nos últimos anos.

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