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Presidente do Equador se reúne com autoridades de segurança da Colômbia

Lenín Moreno se reuniu com o alto comando militar e policial colombiano para coordenar ações conjuntas na fronteira dos dois países

Moreno: presidente equatoriano anunciou que área fronteiriça com a Colômbia "será considerada zona de segurança" (Daniel Tapia/Reuters)

Moreno: presidente equatoriano anunciou que área fronteiriça com a Colômbia "será considerada zona de segurança" (Daniel Tapia/Reuters)

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EFE

Publicado em 13 de abril de 2018 às 16h52.

O presidente do Equador, Lenín Moreno, se reuniu nesta sexta-feira com autoridades de segurança da Colômbia, pouco depois de confirmar o assassinato da equipe do jornal "El Comercio", sequestrada no último dia 26 de março na fronteira entre os dois países.

"Convoquei as autoridades colombianas e me reuni com o alto comando militar e policial para coordenar ações", escreveu Moreno em sua conta do Twitter.

O presidente equatoriano detalhou que na reunião estiveram Luis Carlos Villegas, ministro de Defesa; o general Alberto José Mejía, comandante-geral do exército; e o general Jorge Nieto, diretor-geral de polícia.

Pouco antes que Moreno confirmasse o assassinato da equipe jornalística em um pronunciamento à imprensa, o secretário de Comunicação, Andrés Michelena, havia antecipado que as autoridades colombianas chegariam para "iniciar os processos de operações conjuntas entre Equador e Colômbia".

Essa visita se devia ao fato de Moreno ter advertido que, se até hoje às 10h50 (horário local, 12h50 de Brasília), os sequestrados não dessem uma prova de vida da equipe do jornal, ordenaria uma intervenção "sem contemplações".

No pronunciamento, o governante anunciou que seriam retomadas as operações na fronteira com a Colômbia e ofereceu uma recompensa por quem chamou de "narcoterrorista", o criminoso conhecido como "Guacho", líder do grupo que sequestrou e assassinou a equipe de jornalistas.

Moreno disse ainda que incluíram "Guacho" na lista dos "mais procurados do Equador" e ofereceu US$ 100.000 por informação que conduza à sua captura no Equador ou na Colômbia.

Além disso, anunciou uma série de medidas de segurança, entre elas a de declarar a área fronteiriça com a Colômbia "zona de segurança", e aumentar os controles militares e policiais a fim de realizar "ações coordenadas" na área da divisória.

O jornalista Javier Ortega, de 36 anos; o fotógrafo Paúl Rivas, de 45, e o motorista Efraín Segarra, de 60, foram sequestrados na região de Mataje, na província de Esmeraldas, onde apuravam informações sobre os ataques ocorridos nessa região desde janeiro.

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