O presidente do Equador, Rafael Correa, é aclamado pela população
Da Redação
Publicado em 17 de novembro de 2010 às 14h45.
QUITO, 13 de novembro (Reuters) - O presidente do Equador, Rafael Correa, advertiu neste sábado as empresas petrolíferas que, se quiserem continuar operando no país, deverão respeitar as regras fixadas pelo governo.
A ameaça do presidente ocorre dez dias antes do fim do prazo para negociações com as empresas. A partir de então, elas deixariam de ser sócias para se tornar meras operadoras dos campos de exploração.
Correa afirmou que, caso não se consiga um acordo até 23 de novembro, as empresas podem abandonar ao país.
"As regras do jogo foram propostas. Peguem ou deixem. Se não querem, podem ir e pagamos os seus investimentos" disse Correa no seu informe semanal pela TV.
"Existe um governo digno. Trabalharão com as regras do país, em vez de o governo trabalhar com as regras delas, completou. Ele afirmou que as negociações estão complicadas.
Em cartas divulgadas, empresas chinesas comentam a pouca\ntransparência nas negociações, uma forte pressão e ameaçam pedir arbitragem internacional.
Operam no setor no Equador a espanhola Repsol-YPF, a italiana Eni, a Petrobras , entre outras.