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Presidente da Venezuela deve anunciar mudanças econômicas

Na noite de terça-feira, Maduro disse que faria as nomeações de novos ministros para ajudar a proteger a revolução, em uma nova era política


	Nicolás Maduro: o presidente socialista pediu a seus principais ministros que renunciem, após o partido sofrer duras derrotas nas eleições legislativas de 6 de dezembro
 (Spencer Platt/Getty Images)

Nicolás Maduro: o presidente socialista pediu a seus principais ministros que renunciem, após o partido sofrer duras derrotas nas eleições legislativas de 6 de dezembro (Spencer Platt/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2016 às 15h41.

Caracas - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, deve fazer anúncio econômicos e também mudar seu gabinete, nesta quarta-feira, após declarar que o país enfrenta uma nova realidade política, agora que a oposição assumiu o controle do Congresso pela primeira vez em mais de uma década.

Na noite de terça-feira, Maduro disse que faria as nomeações de novos ministros para ajudar a proteger a revolução, em uma nova era política.

O presidente socialista pediu a seus principais ministros que renunciem, após o partido sofrer duras derrotas nas eleições legislativas de 6 de dezembro.

A oposição venezuelana assumiu o controle da Assembleia Nacional na terça-feira e lideranças oposicionistas prometeram trabalhar para retirar Maduro do posto em seis meses.

Maduro mudou a equipe de governo várias vezes desde que assumiu em 2013, conforme a economia piorava.

A Venezuela enfrenta uma inflação de três dígitos e a pior recessão no mundo, além de faltas crônicas de itens básicos, o que leva pessoas a ficarem dias em filas para comprar alimentos.

Há expectativa para se saber se os militares terão mais participação no governo, em meio a especulações de que as Forças Armadas, onde os oficiais de patentes mais baixas também sofrem com a crise econômica, podem reduzir seu apoio ao governo e avaliar a possibilidade de fortalecer a oposição.

Atualmente, militares da ativa e da reserva controlam cerca de um terço dos principais ministérios do país.

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