Mundo

Nicolás Maduro chama vice dos EUA de "víbora venenosa"

"Toda vez que a víbora venenosa Mike Pence abre a boca, eu me sinto mais forte", disse o líder socialista em discurso

Maduro: o presidente da Venezuela insiste que os Estados Unidos estão tentando derrubar seu governo para se apoderarem da riqueza mineral e do petróleo do país (Marco Bello/Reuters)

Maduro: o presidente da Venezuela insiste que os Estados Unidos estão tentando derrubar seu governo para se apoderarem da riqueza mineral e do petróleo do país (Marco Bello/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 28 de junho de 2018 às 11h40.

Última atualização em 28 de junho de 2018 às 11h45.

Caracas - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, chamou o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, de "víbora" e se comprometeu a frustrar o que descreveu como as tentativas de Washington de derrubar seu governo.

Pence, que chegou ao Equador na quarta-feira como parte de uma viagem oficial pela América do Sul iniciada pelo Brasil, está tentando aumentar a pressão regional sobre a Venezuela após a reeleição de Maduro em maio, em uma eleição que os Estados Unidos consideraram irregular.

"Toda vez que a víbora venenosa Mike Pence abre a boca, eu me sinto mais forte", disse o líder socialista em discurso televisionado. "Nós vamos derrotá-lo onde quer que você esteja".

Maduro insiste que os Estados Unidos estão tentando derrubar seu governo para se apoderarem da riqueza mineral e do petróleo do país, e acusa Washington de liderar uma "guerra econômica" contra a Venezuela.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem imposto sanções econômicas contra Maduro e membros de seu gabinete por acusações de que estão comprometendo a democracia e violando direitos humanos no país.

 

Acompanhe tudo sobre:Donald TrumpEstados Unidos (EUA)Nicolás MaduroVenezuela

Mais de Mundo

Eleição na Alemanha mostra avanço da insatisfação e do voto conservador

Análise: eleição mostra que há novos muros na Alemanha

Eleições na Alemanha: conservadores vencem, mas precisam de alianças para governar

Papa Francisco: estado de saúde ainda é crítico, mas sem piora respiratória