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Presidente da Ucrânia volta ao trabalho, protestos continuam

Oposição pressiona para ter mais reivindicações atendidas para acabar com mais de dois meses de protestos contra o governo


	O presidente ucraniano, Viktor Yanukovich: presidente busca uma saída para resolver o impasse com o movimento de manifestantes que tomaram o centro de Kiev em um conflito que, por vezes, derivou para violência
 (AFP)

O presidente ucraniano, Viktor Yanukovich: presidente busca uma saída para resolver o impasse com o movimento de manifestantes que tomaram o centro de Kiev em um conflito que, por vezes, derivou para violência (AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2014 às 08h12.

Kiev - O presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, retornou ao trabalho nesta segunda-feira depois de quatro dias de licença médica, enquanto a oposição pressiona para ter mais reivindicações atendidas para acabar com mais de dois meses de protestos contra o governo.

"Ele está de volta ao trabalho", disse um porta-voz presidencial.

Yanukovich busca uma saída para resolver o impasse com o movimento de milhares de manifestantes que tomaram o centro de Kiev em um conflito que, por vezes, derivou para violência entre radicais e policiais.

Ao menos seis pessoas foram mortas.

A primeira tarefa urgente de Yanukovich, ao retornar depois de uma ausência vista por alguns como uma tática para ganhar tempo, é nomear um novo primeiro-ministro para suceder Mykola Azarov, que deixou o governo no dia 28 de janeiro por pressão do movimento.

Entre as reivindicações concedidas, Yanukovich aprovou na semana passada a revogação de leis antiprotestos e concedeu uma anistia condicional a ativistas que foram detidos.

Mas líderes de oposição, que têm recebido amplo apoio dos Estados Unidos e União Europeia, pressionavam nesta segunda-feira por mais concessões.

Com a previsão de o Parlamento se reunir na terça-feira, a oposição busca anistia mais ampla, sob a qual todos aqueles detidos sejam libertados, e a volta da Constituição anterior, o que representaria uma redução nos poderes presidenciais de Yanukovich.

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