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Presidente da Colômbia descarta intervenção militar na Venezuela

Para Maduro, a Colômbia pode "iniciar um conflito armado" na Venezuela depois que ex-líderes das Farc anunciaram a retomada de suas operações armadas

Venezuela: "A Colômbia não ataca ninguém", afirmou Ivan Duque (Richard Bord/Getty Images)

Venezuela: "A Colômbia não ataca ninguém", afirmou Ivan Duque (Richard Bord/Getty Images)

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AFP

Publicado em 5 de setembro de 2019 às 15h52.

O presidente da Colômbia, Iván Duque, descartou nesta quinta-feira uma intervenção militar na Venezuela diante da tensão dos últimos dias entre os dois países, que levou à realização de manobras pelas Forças Armadas venezuelanas na fronteira.

"A Colômbia não ataca ninguém, este é um país que sempre respeita a territorialidade de outras nações", declarou o presidente.

No dia anterior, o ministro das Relações Exteriores Carlos Holmes Trujillo alertou que a Colômbia estava pronta para defender sua soberania contra as "ameaças" do presidente venezuelano Nicolás Maduro, que declarou um "alerta laranja" na área de fronteira devido a supostas ameaças de Bogotá.

Segundo Maduro, Duque usaria o rearmamento recente de alguns ex-comandantes das FARC que deixaram o pacto de paz assinado em 2016 como uma desculpa para "iniciar um conflito militar" com Caracas.

O presidente socialista convocou exercícios militares na fronteira de 10 a 28 de setembro e a implantação de um sistema de mísseis terrestres e antiaéreos.

Duque acusa Maduro de proteger e dar refúgio a um grupo dissidente do que era a guerrilha mais poderosa da América, liderada por Iván Márquez, ex-número dois das FARC e que na semana passada anunciou uma nova rebelião armada.

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