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Presidente da Colômbia assinará na quarta-feira adesão à OCDE

País se tornará o terceiro membro latino-americano a integrar a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico, depois de Chile e México

Colômbia: Com a entrada do país, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico terá 37 membros (Jean Ayissi/AFP)

Colômbia: Com a entrada do país, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico terá 37 membros (Jean Ayissi/AFP)

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AFP

Publicado em 25 de maio de 2018 às 22h20.

O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, vai assinar em 30 de maio, em Paris, o acordo de adesão à Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) - anunciou o organismo em nota divulgada nesta sexta-feira (25).

Os países da OCDE concordaram, nesta sexta, em convidar o país para se unir a seus membros.

A adesão da Colômbia será efetivada quando o país tiver aplicado, em nível nacional, as medidas necessárias para se unir à Convenção da OCDE e entregado sua solicitação de adesão às autoridades francesas, depositárias da Convenção.

"No âmbito de seu processo de adesão, a Colômbia (...) se reformou profundamente para ajustar sua legislação, suas políticas e suas práticas às normas da OCDE, especialmente nos seguintes âmbitos: trabalho, reforma do sistema judicial, gestão das empresas públicas, luta contra a corrupção, intercâmbios e políticas nacionais inéditas em matéria de produtos químicos industriais e gestão dos resíduos", indicou a OCDE em nota.

Tradicional aliada dos Estados Unidos, a Colômbia se tornará, assim, o terceiro membro latino-americano a integrar a OCDE, depois de Chile e México.

Outros países da região, como Brasil e Costa Rica, também apresentaram uma demanda para ingressar na instituição, que reúne as principais economias desenvolvidas.

"Temos o prazer de receber a Colômbia como membro da OCDE", declarou o secretário-geral da OCDE, Ángel Gurría.

"A adesão da Colômbia contribuirá para nossos esforços de transformar a OCDE em uma instituição mais diversificada e inclusiva, o que garantirá nossa relevância nos próximos anos e nas próximas décadas", acrescentou.

Com a entrada da Colômbia, a organização terá 37 membros.

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