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Presidente da BR: Venda de combustíveis vai triplicar este ano

Rio de Janeiro - O mercado de combustíveis está acompanhando o forte aquecimento da economia brasileira e pode mais que triplicar de volume vendido este ano em relação ao ano passado, informou o presidente da BR Distribuidora, José Lima Neto, braço de distribuição da Petrobras. Segundo ele, só no primeiro trimestre a venda de derivados […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h37.

Rio de Janeiro - O mercado de combustíveis está acompanhando o forte aquecimento da economia brasileira e pode mais que triplicar de volume vendido este ano em relação ao ano passado, informou o presidente da BR Distribuidora, José Lima Neto, braço de distribuição da Petrobras.

Segundo ele, só no primeiro trimestre a venda de derivados avançou acima de 8 por cento ante o mesmo período do ano passado, época afetada pelos abalos provocados pela crise global.

"Os resultados foram melhores para todos os derivados. Foi um crescimento significativo. O óleo diesel, mais afetado pela crise, foi estimulado pela indústria e, na ponta do trimestre, pela agroindústria", disse Lima Neto à jornalistas antes de participar do XXII Fórum Nacional, promovido pelo Instituto Nacional de Altos Estudos (Inae), no BNDES

O executivo estima que o mercado de derivados pode crescer pelo menos 7 por cento este ano, ante um avanço em 2009 de aproximadamente 2 por cento contra o ano anterior.

"2009 foi um ano afetado pela crise global com impactos na demanda de setores como indústria e agroindústria... o coeficiente de elasticidade do mercado de derivados é perto de 1. Se o país crescer 5,5, 6 por cento, a nossa expectativa é de que o nosso mercado cresça mais", avaliou Lima Neto.

"Um crescimento de 7 por cento seria razoável", completou.

Lima Neto destacou que em março, com a entrada da safra de cana de açúcar, o consumo de álcool voltou a crescer, porém ainda aquém dos volumes observados antes da crise global.

"Imagino que em mais um ou dois meses vamos retornar áqueles níveis", previu Lima Neto.

Com o aumento do preço do álcool no segundo semestre de 2009, por conta de uma demanda internacioanl maior por açúcar, os preços do etanol subiram no mercado brasileiro.

O aumento de preço causou uma migração do consumo de álcool para a gasolina, cujo o uso se tornou mais eficiente e competitiva para os consumidores.

"Agora já vemos a migração de volta para o álcool," frisou o executivo", disse.

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