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Presidente anuncia flexibilização de viagens para cubanos

Atualmente, os cubanos só podem viajar com carta-convite e através de uma permissão de saída, além de serem obrigados a passar por um processo burocrático longo e custoso

O presidente de Cuba, Raúl Castro (e): "hoje os imigrantes cubanos, em sua ampla maioria, imigraram por razões econômicas" (Omara Garcia/AFP)

O presidente de Cuba, Raúl Castro (e): "hoje os imigrantes cubanos, em sua ampla maioria, imigraram por razões econômicas" (Omara Garcia/AFP)

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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2011 às 20h52.

Havana - O presidente de Cuba, Raúl Castro, anunciou nesta segunda-feira que seu governo flexibilizará as restrições impostas aos cubanos para viajar, uma das principais reclamações populares em sua reforma.

Raúl Castro destacou ao encerrar uma sessão plenária do Parlamento que "há uma série de avanços acontecendo na reformulação e elaboração de um conjunto de medidas reguladoras" da política imigratória, segundo comunicado emitido à imprensa local, mas não precisou detalhes.

"Damos este passo como uma contribuição ao incremento dos vínculos da nação com a comunidade de imigrantes, cuja composição tem variado radicalmente com relação às décadas iniciais da revolução", disse em seu discurso de encerramento da sessão, a qual não teve acesso a imprensa internacional.

O VI Congresso do Partido Comunista aprovou em abril um plano de reformas de abertura, no qual estava incluída a autorização aos cubanos à viagens de turismo ao estrangeiro pela primeira vez em meio século, apesar de as condições não estarem definidas ainda.

Os cubanos só podem viajar com carta-convite e através de uma permissão de saída ("carta branca") e devem passar um processo burocrático longo e custoso, de 400 dólares, pois inclui, além do passaporte, legalizações ante os consulados cubanos no exterior.

"Hoje os imigrantes cubanos, em sua ampla maioria, imigraram por razões econômicas e quase todos preservam seu amor pela família e pela pátria que os viu nascer, e manifestam solidariedade por seus compatriotas", disse o presidente.

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