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Presença do EI em Kobane diminui após bombardeios na Síria

Combatentes do grupo jihadista têm diminuído nas ruas da cidade curdo-síria de Kobane, segundo ativistas


	Fumaça na cidade síria de Kobane, perto da fronteira com a Turquia
 (Murad Sezer/Reuters)

Fumaça na cidade síria de Kobane, perto da fronteira com a Turquia (Murad Sezer/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2014 às 09h57.

Beirute - Os combatentes do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) têm diminuído nas ruas do enclave curdo sírio de Kobane, que havia sido invadido na segunda-feira, informaram ativistas nesta quarta-feira.

A ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos destacou que o motivo foi para o recuo foi a ação dos aviões da coalizão internacional, que tiveram como alvo zonas onde se agrupavam os jihadistas no leste e no sul da cidade.

Os extremistas chegaram à população pelas partes oriental e sulina, e durante a terça-feira foram alvo dos ataques da coalizão, que intensificaram os bombardeios.

Em terra, o conflito continua entre os radicais e as Unidades de Proteção do Povo Curdo.

A ofensiva do EI contra Kobane começou em 16 de setembro e desde então causou um êxodo de refugiados curdos sírios à vizinha Turquia e a outras partes da Síria.

Segundo o Observatório, as autoridades turcas detiveram entre ontem e anteontem cerca de cem deslocados em uma escola de Ali Kur. Eles haviam realizado um protesto contra da decisão de transferí-los à prisão militar de Saliurfa para alojá-los.

Saliurfa é uma população turca próxima à cidade síria de Tel Abiad, controlada pelo EI. Os curdos acham que a Turquia permitiu a entrada de provisões para os jihadistas no território sírio desde a passagem pela fronteira.

Segunda-feira, os guardas turcos atacaram vários jovens curdos sírios e os acusaram de pertencerem ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), guerrilha independentista turco curda que Ancara considera como um grupo terrorista, lembrou o Observatório.

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