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Premier belga apresenta renúncia

Ação estava prevista, um dia depois das eleições legislativas na Bélgica, nas quais os nacionalistas flamengos venceram na região de Flandres


	Di Rupo chega ao Palácio Real: "rei aceitou a renúncia e solicitou que se ocupe dos assuntos correntes até a formação de um novo governo", afirma comunicado do Palácio Real
 (BELGA/AFP)

Di Rupo chega ao Palácio Real: "rei aceitou a renúncia e solicitou que se ocupe dos assuntos correntes até a formação de um novo governo", afirma comunicado do Palácio Real (BELGA/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2014 às 10h20.

O primeiro-ministro belga, Elio Di Rupo, apresentou nesta segunda-feira ao rei Philippe, como estava previsto, a renúncia de seu governo, um dia depois das eleições legislativas na Bélgica, nas quais os nacionalistas flamengos venceram na região de Flandres.

"O rei aceitou a renúncia e solicitou que se ocupe dos assuntos correntes até a formação de um novo governo", afirma um comunicado do Palácio Real.

Como estipula o costume político no país, o rei realizará "consultas" com os líderes dos principais partidos políticos para buscar uma maioria capaz de governar o país.

Após as legislativas de 2010 foram necessários 541 dias para formar um governo, um recorde na história do país.

Em dezembro de 2011 o socialista Di Rupo conseguiu formar um governo com uma grande coalizão de seis partidos (três flamengos e três francófonos) de direita, esquerda e de centro.

Segundo analistas, após as consultas o rei Philippe deve pedir a Bart De Wever, presidente da Nova Aliança Flamenga (N-VA), o partido nacionalista flamengo, a buscar aliados, inclusive da região francófona do sul do país, para forma um governo federal.

A N-VA venceu na região de Flandres com 32% dos votos. A região tem peso demográfico de 60%.

A Bélgica, pequeno país do oeste da Europa e membro fundador da União Europeia (UE), está composta por três comunidades: flamengo, de língua neerlandesa, a valão (francesa) e a comunidade de língua alemã do leste do país.

Além do Estado federal, a monarquia constitucional tem três regiões com os próprios governos e parlamentos. Os temas de interesse nacional cabem ao governo federal, enquanto as regiões são competentes nas áreas de economia, transportes ou meio ambiente.

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