Mundo

Premiê turco substitui ministros após escândalo de corrupção

Depois dos acontecimentos, a população reagiu pedindo a demissão do primeiro-ministro e a polícia teve de usar gás lacrimogêneo para dispersar uma manifestação


	Primeiro-ministro turco Recep Tayyp Erdogan: na noite de quarta-feira, Erdogan nomeou dez novos ministros, o que representa mais de metade das pastas
 (Adem Altan/AFP)

Primeiro-ministro turco Recep Tayyp Erdogan: na noite de quarta-feira, Erdogan nomeou dez novos ministros, o que representa mais de metade das pastas (Adem Altan/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2013 às 17h45.

Brasília - O primeiro-ministro da Turquia, Recep Erdogan, substituiu dez ministros do seu governo depois de um escândalo de corrupção que eclodiu ontem (25).

Na noite de quarta-feira, Erdogan nomeou dez novos ministros, o que representa mais de metade das pastas. A decisão foi tomada depois de o premiê ter se reunido com o presidente turco, Abdullah Gül.

Foram atingido pelas mudanças os ministros do Interior, da Economia, do Meio Ambiente, dos Assuntos Europeus, da Justiça, dos Transportes, da Família, do Desporto e da Indústria, além do vice-primeiro-ministro.

Os três ministros que deixaram o governo logo na eclosão da crise foram atingidos depois de seus filhos terem sido presos por acusações de corrupção, lavagem de dinheiro e tráfico de ouro.

Os filhos dos dirigentes foram detidos em uma ação policial que atingiu o presidente de um banco público, burocratas e empresários.

Depois dos acontecimentos, a população reagiu pedindo a demissão do primeiro-ministro e a polícia teve de usar gás lacrimogêneo para dispersar uma manifestação com cerca de 5 mil nas ruas da capital, Istambul.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCorrupçãoEscândalosEuropaFraudesGovernoTurquia

Mais de Mundo

À espera de Trump, um G20 dividido busca o diálogo no Rio de Janeiro

Milei chama vitória de Trump de 'maior retorno' da história

RFK Jr promete reformular FDA e sinaliza confronto com a indústria farmacêutica

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde