Bote com refugiados chegando numa ilha grega em 03.09.2015 (REUTERS)
Da Redação
Publicado em 7 de setembro de 2015 às 09h56.
Estocolmo – O primeiro-ministro da Suécia, Stefan Löfven, defendeu neste domingo a política de concessão de asilo do país e pediu que outros países da União Europeia façam mais pelos milhares de refugiados de zonas de guerra. "Após a Segunda Guerra Mundial, dissemos que nunca mais discriminaríamos pessoas" disse Löfven. "Agora, devemos decidir novamente que tipo de Europa queremos ser, e a minha Europa recebe pessoas que estão fugindo de guerras, a minha Europa não constrói muros."
A Suécia é o país europeu que recebe o maior número de refugiados em relação à população, e o primeiro-ministro é um dos principais aliados da chanceler alemã, Angela Merkel, na defesa de um pacto entre países da UE para receber imigrantes. Os dois líderes devem se reunir em Berlim na terça-feira para discutir como superar a resistência de alguns países, principalmente os do Leste Europeu, à ideia.
O primeiro-ministro da Nova Zelândia, John Key, disse que vai propor um pacote de emergência para permitir e entrada de centenas de refugiados sírios. Nesta semana, neozelandeses pediram que o governo autorize a entrada de mais imigrantes no país.
Segundo Key, o país receberá mais refugiados do que a quota anual de 750. O primeiro-ministro ressaltou, no entanto, que a quota extra será preenchida exclusivamente por refugiados sírios e que não haverá um aumento permanente na quota anual.