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Premiê iraquiano culpa ódio religioso por violência no país

"Esses crimes são o resultado de uma mentalidade sectária", disse Nuri al-Maliki


	Carros destruído após atentado: vários ataques na quarta-feira que deixaram 34 mortos e 80 feridos
 (Ahmad al-Rubaye/AFP)

Carros destruído após atentado: vários ataques na quarta-feira que deixaram 34 mortos e 80 feridos (Ahmad al-Rubaye/AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2013 às 10h27.

Bagdá - O primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, declarou nesta quinta-feira que a onda de violência que atinge o país é o resultado do "ódio religioso", após vários ataques na quarta-feira que deixaram 34 mortos e 80 feridos.

"O banho de sangue é o resultado do ódio religioso, e esses crimes são o resultado de uma mentalidade sectária", afirmou.

Na quarta-feira, atentados em sete diferentes bairros de Bagdá, em sua maioria xiitas, deixaram 34 mortos. Outros ataques em Kirkuk e Mosul, no norte do país, e em Tarmiya, 45 km ao norte de Bagdá, também fizeram feridos.

A tensão tem aumentando entre o governo de Nuri al-Maliki, um xiita, e a minoria sunita do país, que acusa as autoridades de hostilizar sua comunidade com prisões injustificadas sob falsas acusações de que seus membros estão envolvidos em "atividades terroristas".

Nas regiões de maioria sunita um movimento de contestação eclodiu há cinco meses.

O governo fez algumas concessões com libertação de prisioneiros e aumentou os salários dos combatentes sunitas que lutam contra a Al-Qaeda, mas o problema não foi resolvido.

Embora a violência no Iraque tenha diminuído em relação aos anos de 2006 e 2007, os ataques ainda são numerosos e quase cotidianos. Mais de 200 pessoas morrem a cada mês.

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