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Premiê do Iraque ordena execução imediata de terroristas condenados

Centenas de membros do grupo jihadista Estado Islâmico ou suspeitos de colaborar com ele, foram detidos nos últimos meses em operações militares

Haider al Abadi: premiê decidiu que seja efetivado "o castigo justo imediatamente a todos os terroristas condenados à forca com sentenças definitivas" (Eduardo Munoz/Reuters)

Haider al Abadi: premiê decidiu que seja efetivado "o castigo justo imediatamente a todos os terroristas condenados à forca com sentenças definitivas" (Eduardo Munoz/Reuters)

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EFE

Publicado em 28 de junho de 2018 às 19h40.

Bagdá - O primeiro-ministro do Iraque, Haider al Abadi, ordenou nesta quinta-feira a execução imediata de todas as pessoas condenadas a penas de morte por "terrorismo" e cujas sentenças já são definitivas.

Al Abadi decidiu que seja efetivado "o castigo justo imediatamente a todos os terroristas condenados à forca com sentenças definitivas", segundo um comunicado do escritório do primeiro-ministro.

Centenas de membros do grupo jihadista Estado Islâmico ou suspeitos de colaborar com ele, entre eles estrangeiros, foram detidos nos últimos meses em operações militares contra o EI e vários deles foram condenados a morte.

Al Abadi ordenou hoje que as forças antiterroristas persigam e acabem com as células jihadistas que permanecem escondidas em território do Iraque.

"Prometemos aos cidadãos (iraquianos) acabar com estas células", indicou Al Abadi em comunicado, acrescentando que existe "um acompanhamento" para desferir "fortes golpes" às células terroristas.

Estas diretrizes foram emitidas depois que as forças de segurança iraquianas encontraram ontem os corpos de oito pessoas que foram sequestradas há poucos dias pelos jihadistas do EI no leste da província de Saladino, 300 quilômetros ao norte de Bagdá.

Segundo Al Abadi, o EI não controla nenhuma região do território iraquiano, embora haja elementos "escondidos nas montanhas que foram usadas há muito tempo pelos terroristas como refúgios", sem detalhar onde.

Em dezembro do ano passado, Al Abadi anunciou o final da guerra contra o EI no país, que se prolongou por três anos depois que o grupo conquistou quase metade do território do país.

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