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Premiê da Polônia diz que assinará Declaração de Roma

A premiê havia afirmado, no dia anterior, que o documento não seria assinado se não fossem incluídas as exigências de seu país

Beata Szydlo: a premiê afirmou que o documento "é finalmente aceitável para todos" (Dean Mouhtaropoulos/Getty Images)

Beata Szydlo: a premiê afirmou que o documento "é finalmente aceitável para todos" (Dean Mouhtaropoulos/Getty Images)

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EFE

Publicado em 24 de março de 2017 às 14h26.

Última atualização em 24 de março de 2017 às 14h27.

Varsóvia - A primeira-ministra da Polônia, Beata Szydlo, declarou nesta sexta-feira que assinará a Declaração da cúpula da União Europeia que acontecerá neste final de semana em Roma, já que o documento "é finalmente aceitável para todos".

Antes de entrar no voo com destino à capital italiana, Szydlo afirmou que o texto da declaração que será adotada em Roma "pode ser assinado pela Polônia", já que representa um "compromisso aceitável para todos".

Ontem, em um incomum comparecimento televisionado perante a nação, a primeira-ministra polonesa afirmou que esse documento não seria assinado se não fossem incluídas as exigências de seu país.

As exigências polonesas se resumem em quatro pontos: rejeição a uma Europa de múltiplas velocidades, devolução de competências aos Parlamentos nacionais em detrimento de Bruxelas, coordenação com a Otan em matéria de política de defesa comum e que a agenda social da UE não seja um impedimento à aplicação dos princípios do mercado comum.

Estes são os quatro pontos básicos que Varsóvia quer que sejam incluídos na declaração conjunta de Roma, afirmou ontem Szydlo, que nesse comparecimento advertia que seu país poderia se negar a assinar o texto conjunto se não fossem contemplados na redação final.

As declarações hoje de Szydlo desbloqueiam a possibilidade de uma resolução conjunta durante a reunião deste fim de semana dos chefes de Estado e do governo da UE por ocasião do 60° aniversário do Tratado de Roma.

A reunião na capital italiana é especialmente relevante já que servirá para refletir sobre o estado da UE e o futuro do processo de integração, abalado pela crise da dívida e dos refugiados, assim como pelo "Brexit".

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