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Premiê da Itália promete mais reformas após votação regional

Matteo Renzi prometeu redobrar esforços para realizar reformas e reagir à divisão em seu partido após legendas de oposição vencerem eleições locais


	Premiê da Itália, Matteo Renzi: "levaremos adiante com determinação ainda maior o processo de renovação do partido e de transformação do país”
 (Vincent Kessler/Reuters)

Premiê da Itália, Matteo Renzi: "levaremos adiante com determinação ainda maior o processo de renovação do partido e de transformação do país” (Vincent Kessler/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2015 às 16h20.

Roma - O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, prometeu nesta segunda-feira redobrar seus esforços para realizar reformas no país e reagir à divisão em seu partido depois que legendas anti-establishment e euro-céticas obtiveram vitórias em eleições locais.

Os candidatos de centro-esquerda apoiados pelo Partido Democrático (PD) de Renzi conquistaram cinco das sete regiões em disputa, mantendo a situação geral anterior à votação, mas o apoio ao PD despencou em relação às eleições europeias do ano passado, e o partido perdeu a região de Ligúria, no noroeste italiano.

“Depois do voto de ontem (domingo), levaremos adiante com determinação ainda maior o processo de renovação do partido e de transformação do país”, disse Renzi em um comunicado por escrito.

Foram seus primeiros comentários desde o pleito do final de semana, visto por muitos como um revés para o premiê de 40 anos, mas que ele mesmo descreveu como “muito positivo”.

O resultado ofuscou o brilho que Renzi conquistou na cena política italiana desde que se tornou primeiro-ministro graças a um golpe interno no partido em fevereiro de 2014.

Dirigentes do PD disseram que as eleições, que ainda deixam a legenda no controle de 17 dos 20 governos regionais do país, mostraram apoio à agenda de Renzi. Mas, mesmo tendo vencido em Nápoles, o partido não conseguiu esconder seu choque por ter perdido a Ligúria, em parte devido a um candidato esquerdista independente que dividiu o voto da esquerda italiana.

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