Gentiloni: até a formação do governo ou eventual convocação de novas eleições, ele permanece no comando (REUTERS/Anis Mili/Reuters)
EFE
Publicado em 24 de março de 2018 às 17h16.
Roma - O primeiro-ministro da Itália, Paolo Gentiloni, enviou neste sábado sua carta de renúncia formal ao presidente do país, Sergio Mattarella, após a eleição dos presidentes da Câmara de Deputados e do Senado.
Depois de receber os novos líderes da Câmara, Roberto Fico, e do Senado, Maria Elisabetta Casellati, Mattarella pediu que Gentiloni permaneça no cargo para resolver assuntos ainda pendentes.
Os acordos de última hora entre os partidos italianos colocaram Fico, do Movimento 5 Estrelas (MS5), a legenda mais votadas nas eleições gerais, na presidência da Câmara dos Deputados.
Já a presidência do Senado será assumida pela primeira vez por uma mulher. Casellati é filiada à Força Itália (FI), aliada da Liga Norte (LN) em uma coalizão de direita que venceu o pleito.
Com a escolha das lideranças das duas casas, começa a contagem regressiva para a formação do novo Executivo após as eleições gerais. Nenhum partido ou coalizão conseguiu sozinha a maioria necessária para governar. As negociações devem começar no próximo dia 3 de abril, depois do recesso da Semana Semana.
Durante esse período, até a formação do governo ou a eventual convocação de novas eleições caso não haja acordo, Gentiloni segue no comando do país apesar da renúncia. EFE